Em tempos em que celular, tablet e dispositivos eletrônicos são instrumentos que fazem parte da rotina cotidiana de crianças e adolescentes, é um desafio pensar em formas de inovar o método de aprendizado em sala de aula.
Isso porque aulas que se prendem a quadro negro na parede e não se conectam com a tecnologia são, em sua maioria, monótonas, cansativas e pouco participativas. Assim, o desafio em manter os alunos engajados e interessados tem sido cada vez maior.
Por isso, é importante entender que a sala de aula precisa caminhar junto com os avanços do mundo, precisa ser um reflexo do que os alunos vão enfrentar quando saírem porta afora.
Nesse sentido, os métodos de aprendizado têm sido debatidos cada vez mais, já que sabemos que a transformação necessária do ensino passa, principalmente, pela sala de aula.
Dificuldades para trazer inovações no método de aprendizado em sala de aula
A questão educacional no Brasil sempre foi um assunto sensível, por questões de baixo investimento, evasão escolar, infraestrutura inadequada e até mesmo baixa qualidade das aulas ou dos processos pedagógicos.
Nos últimos anos, porém, foi possível constatar um maior número de crianças e jovens nas instituições escolares.
O Ccenso Escolar de 2021 apontou estabilidade com relativo aumento no número de matrículas nos anos finais do ensino fundamental. Em 2020, o país contabilizou 11.928.415 estudantes do 6º ao 9º ano. Já em 2021, foram 11.981.950 matrículas, um acréscimo de mais de 53 mil alunos.
No entanto, a educação do Brasil está em último lugar no ranking de produtividade, segundo um estudo elaborado pelo IMD World Competitiveness Center.
Segundo a pesquisa, o país teve a pior avaliação entre as nações analisadas, alcançando a 64º posição. Um dos fatores apontados para esse resultado diz respeito ao mau desempenho do país em relação aos gastos totais em educação.
Ainda segundo o estudo, em termos per capita, o mundo investe cerca de R$34,5 mil anual por estudante, enquanto o Brasil apenas R$10,6 aproximadamente.
Embora esse resultado pareça desanimador, o Brasil não investe pouco em educação, quando a comparação ocorre a partir do PIB (Produto Interno Bruto). De acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o país investiu, em média, 5,6% do seu PIB, um percentual acima da média das nações da OCDE.
Mesmo que haja investimento, os desafios na educação ainda são enormes. Além do analfabetismo que atinge 6,8% da população acima de 15 anos, muitos jovens saem da escola como analfabetos funcionais.
O que pode ser feito para inovar os métodos de ensino e aprendizado?
O baixo desempenho na educação implica em uma baixa qualificação dos profissionais no mercado de trabalho. Ou seja, sem uma boa base, o aluno não consegue progredir para as próximas etapas acadêmicas.
Porém, existem maneiras de mudar essa realidade, principalmente em sala de aula, que é onde tudo começa. A seguir, elencamos 4 delas, confira:
1. Capacitação do Corpo Docente
Não resta a menor dúvida de que os professores cumprem um papel essencial no processo de ensino e aprendizagem na escola, interferindo no desempenho e evolução dos alunos.
No entanto, para gerar resultados, o corpo docente precisa estar preparado. Por isso, é fundamental investir na capacitação e atualização de professores, envolvendo não apenas abordagens das disciplinas, mas também o desenvolvimento de habilidades e técnicas de engajamento e motivação.
2. Dê Feedback aos Alunos
Dar feedbacks sobre o desempenho dos alunos é uma estratégia importante para estimular a confiança e o protagonismo sobre o próprio aprendizado.
Ou seja, essa é uma forma de analisar o desenvolvimento do estudante, permitindo o autoconhecimento e a descoberta de novas formas de aprendizado.
3. Insira Jogos em Sala de Aula
Muitas vezes, o ensino tradicional pode ser maçante e cansativo, desmotivando o aluno e dificultando o aprendizado.
A inserção dos jogos em sala de aula, ou os chamados esquemas de gamificação, permitem explorar diversas habilidades.
Além disso, eles trazem diversos benefícios, como o desenvolvimento da coordenação motora, estímulo do raciocínio, melhoria da comunicação interpessoal e da memorização, e estimulam o interesse pelo tema trabalhado.
4. Aposte na Tecnologia como Aliada
A tecnologia está por toda parte: em casa, nos shoppings, transporte público e até mesmo na hora de pedir comida em casa. Então, por que não inseri-la também nas escolas?
Impedir que os estudantes utilizem recursos digitais em sala de aula é tirar deles a oportunidade de conexão com novas realidades. A parte boa é que é possível inserir tecnologia na rotina estudantil de maneira a potencializar e melhorar o aprendizado.
Uma das soluções que tem se mostrado mais eficiente para isso é o uso das telas interativas. Com elas, é possível abrir espaço para um aprendizado ativo, intuitivo e interativo, que são necessidades tanto para professores, quanto para estudantes do Brasil.
As telas interativas são quadros digitais que oferecem uma variedade de ferramentas que facilitam a realização de apresentações em videoconferência. Assim, elas suportam materiais multimídias, como textos, imagens, áudio e vídeo, o que tornam as aulas mais elaboradas e imersivas.
Com essa inovação no método de aprendizado, é possível obter:
- Aumento da participação e concentração dos alunos;
- Protagonismo do estudante em seu processo de aprendizado;
- Mais diálogo, menos monólogo;
- Programas de ensino mais participativos.
Se sua instituição de ensino precisa inovar o método de aprendizado em sala de aula, as telas interativas são um excelente ponto de partida.
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